Resenha rápida sobre o episódio da semana
Loki: Opinião - Episódio 3 (com spoilers leves)
Continuando os eventos do episódio anterior, Loki descobre que a variante que ele persegue junto com a TVA (ou AVT em Português), é uma versão feminina e mais perigosa de si mesmo.
Loki segue sua "cópia" até a sede dos guardiões do tempo e, após um confronto com ela, acaba enviando ambos para um dos muitos futuros apocalípticos previstos pela TVA: a lua habitável Lamentis 1, que está prestes a se chocar com um planeta, em 2077.
Percebendo a encrenca em que se meteu, Loki tenta usar o time pad, dispositivo usado pelos agentes da TVA para se deslocar pelo espaço tempo, mas descobre que o aparelho está sem bateria. Sendo assim, a dupla precisará se entender e trabalhar juntos para encontrar uma solução, se quiserem sobreviver ao desastre iminente.
Esse episódio não trouxe uma trama tão bem construída, nem novos conceitos que irão revolucionar o MCU, mas sim uma missão que vai se complicando cada vez mais e serve meio que como recurso para estabelecer uma parceria entre os dois Lokis.
Essa relação, que passa pelos estágios de ódio, inveja, desconfiança, identificação, empatia e colaboração, é muito bem trabalhada em diálogos quase sempre bons e uma ótima interação entre os atores.
Lady Loki, também chamada de Sylvie, e interpretada pela atriz Sophia Di Martino, passou anos viajando no tempo, elaborando um plano para acabar com os Guardiões do Tempo. Apesar de ser uma variante de Loki, Sylvie tem personalidade e poderes bastante distintos do deus da trapaça, e isso causa grande desavença quando os dois se encontram. Acostumado a assumir um ar de superioridade, Loki precisa aceitar que sua contraparte é bem mais experiente com magia e também mais cerebral do que ele, conseguindo manipular pessoas com a força de sua mente e agindo de maneira mais organizada e planejada. No entanto, quando Loki começa a falar sobre seu passado, seu relacionamento com a mãe e com outras pessoas, parece que um vínculo é criado e os dois encontram algo em comum, permitindo um trabalho em equipe.
A busca por uma maneira de escapar da destruição total de Lamentis 1 fica tão em segundo plano que o episódio é até interrompido, deixando a muito provável fuga para o próximo episódio. Desse modo, mesmo com algumas boas cenas de luta, dá pra dizer que a jornada de Loki quase não evolui, do ponto de vista da história, tendo até um ou outro momento meio tolo, mas acrescenta uma personagem nova e muito interessante, que poderá ser usada em outras produções, e faz uma importante revelação que cria expectativa para o futuro da série, que agora se encontra exatamente em sua metade.
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