28/06/2021

Review: Highschool Of The Death (Anime)


Uma estranha epidemia está transformando as pessoas em zumbis. Presos numa escola, cinco jovens e uma enfermeira precisam enfrentar inúmeros perigos para sair em busca de seus familiares. 





Highschool Of The Death (H.O.T.D.) - Crítica do Anime

Lançado primeiramente em mangá no ano de 2006, Highschool of the Dead é uma criação de Daisuke Sato, com desenhos de Shoji Sato. A versão em anime foi exibida na TV japonesa em 2010, com produção do conhecido estúdio Madhouse. O mesmo estúdio produziu um OVA (episódios ou filmes lançados direto para venda em DVD ou Blu-ray) derivado da série, em 2011.

Com apenas 12 episódios, o anime conquistou uma legião de fãs que até hoje aguardam uma segunda temporada. Uma das críticas mais comuns à série é justamente o fato de que ela termina num momento decisivo, exibindo um final que clama por uma continuação. Algo que, até o momento, só pode ser conferido no mangá.




Classificado como um "ecchi", termo japonês usado para obras que exploram a sensualidade como um dos temas centrais, mas sem mostrar cenas explícitas como o gênero "hentai", o anime pode incomodar aqueles que não estejam habituados a essa liberdade de expressão, tão comum em alguns segmentos da cultura japonesa.

Mas, quem se propuser a olhar além dessa superfície sexual verá uma trama bem construída, com momentos de tensão e terror, situações desconcertantes e hilárias, personagens cativantes e uma ação frenética e contagiante. A história em si não chega a ser original, muito menos brilhante, mas aposta com sucesso na dinâmica do grupo e nas diferenças que precisarão ser superadas para garantir a sobrevivência de todos num ambiente hostil.

Neste contexto, a série até tenta abordar algumas questões morais e do comportamento humano diante do caos instalado, mas o foco sempre acaba voltando para os protagonistas, seus problemas e relacionamentos. 




Komuro Takashi é o líder involuntário do grupo. Um tanto Inseguro a princípio, Takashi é o primeiro a presenciar um ataque zumbi no portão de sua escola. Pouco depois ele se vê obrigado a atacar seu melhor amigo que também estava se transformando num morto-vivo. Desprezado por sua amiga, e grande paixão, Miyamoto Rei, Takashi, aos poucos, vai se tornando um guerreiro corajoso e conquistando, cada vez mais, a admiração e o coração de Rei.

Outras garotas também parecem interessadas em Takashi, como a inteligente e egocêntrica Takagi Saya e a exímia espadachim Busujima Saeko. 

Estão no grupo ainda o nerd especialista em armas Hirano Kouta e a exuberante e desligada enfermeira Marikawa Shizuka.

Sem dar muitas explicações sobre as causas da infestação, a trama avança num ritmo razoável, apresentando novas ameaças ao grupo a medida em que os personagens avançam pela cidade dominada por arruaceiros e hordas de mortos-vivos.




Entre um trecho e outro da jornada, os jovens aproveitam os poucos lugares seguros que encontram para descansar e se "relacionar", antes de partirem novamente rumo a casa de algum familiar. 

Algumas dessas paradas incluem o apartamento de uma amiga de Shizuka, que abastece o grupo com um verdadeiro arsenal de guerra, e a mansão milionária dos pais de Saya, a única que tem a oportunidade de rever seus pais antes do final do anime que, conforme eu comentei antes, é um tanto incompleto.



A música de abertura é bem empolgante e condiz com o clima da série. A curiosidade vai para as canções de encerramento que são diferentes a cada episódio, totalizando 12 composições.

Mesmo com a morte de seu criador Daisuke Sato em 2017, houve rumores de que uma segunda temporada deste anime estava sendo produzida por outro estúdio, já que a Madhouse não demonstrou interesse em retornar, para ser lançada em 2021, porém, até o momento, nada foi oficialmente confirmado. 


Ficha Técnica



Veredito: Zumbis, colegiais, tensão, muita ação e sensualidade são a receita deste anime que surpreende não só pela ótima qualidade da animação e da trilha sonora, como também por apresentar personagens carismáticos e um apocalipse zumbi exagerado e aterrorizante. Ainda que o final fique em aberto, quem deixar de lado o preconceito pelas poses e figurino extravagantes das mocinhas, vai curtir boas horas de diversão e adrenalina. 

Mas vale o aviso: ainda que não mostre tudo explicitamente, o anime tem algumas cenas e situações que podem ser consideradas polêmicas, sendo mais recomendado para adultos.


Matéria escrita, produzida e publicada por Marcelo Cardoso em 10/01/2016. Atualizada em 28/06/2021.

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