02/07/2021

Review: Mulher-Maravilha


Steve Trevor precisa fazer um pouso forçado na ilha das amazonas, o que possibilita a fuga de Ares, o deus da guerra. Agora, cabe à Mulher-Maravilha devolver Trevor à civilização e capturar o deus fugitivo.




Mulher-Maravilha - Crítica 

Com uma boa história, baseada nas aventuras da princesa amazona nos quadrinhos, sobretudo na elogiada fase escrita e desenhada por George Pérez, Mulher-Maravilha é uma das melhores adaptações já feitas para a heroína numa produção fora dos quadrinhos.

A roteirista Gail Simone, que ficou um longo período a frente da revista da Mulher-Maravilha nos EUA, soube trabalhar muito bem o senso de justiça e responsabilidade de Diana, aliado a sua coragem, e as muitas facetas de sua personalidade como menina, mulher, filha e irmã (das Amazonas).



O roteiro, digno de uma produção hollywoodiana, conta a origem mística de Diana, seu esforço para se destacar entre suas irmãs amazonas, suas épicas batalhas contra Ares, e seu romance com o piloto americano Steve Trevor.

Muitas dessas passagens, inclusive, tais como o primeiro encontro com Steve Trevor, a tentativa de assalto no beco, e até mesmo o combate final contra Ares, tiveram reproduções semelhantes no filme de Gal Gadot de 2017, dirigido por Patty Jenkins.

A animação é fluída e bela, as expressões dos personagens são convincentes, a movimentação é bastante precisa e os cenários são amplos e detalhados.




O som também é de ótima qualidade e conta com um elenco de atores famosos na dublagem original, com destaque para Keri Russel como Diana e Alfred Molina como Ares.

Outra coisa que chama a atenção é o bom senso dos produtores no uso da violência, necessária à trama, que aparece de forma controlada, sem banhos de sangue que possam afastar o público mais jovem.

É interessante notar o quanto a área de animação da DC já estava amadurecendo nessa época e vislumbrar o futuro de outras ótimas produções, mais adultas, que vieram a seguir.



O que tira um pouco o brilho desse caprichado longa animado, além de sua curta duração, é o vilão Ares que, apesar de poderoso, fica um tanto abaixo do que poderia se esperar de um deus da guerra. 

É lamentável também que eles tenham disperdicado a oportunidade de utilizar mais e melhor os demais deuses do Panteão Olimpiano, tais como Zeus, Hera, Hermes, entre outros, além de criaturas mitológicas clássicas como a Medusa e a bruxa Circe.

Mas, de um modo geral, o filme é uma boa aventura da Mulher-Maravilha, nos moldes do que se vê nas histórias em quadrinhos. 

Ficha técnica

 
Veredito: Seguindo a linha das ótimas animações produzidas pela DC Comics nos últimos anos, Mulher-Maravilha surpreende ao apresentar um visual ainda mais aprimorado, vozes de atores famosos e um roteiro que acerta em apresentar uma temática mais adulta sem, no entanto, deixar de lado o apelo juvenil da personagem. Vale a pena conferir.
 




Curiosidades

O produtor Bruce Timm e a diretora de dublagem Andrea Romano, veteranos nas animações da DC desde os tempos das séries Batman Animated e Liga da Justiça, fazem pontas emprestando suas vozes a personagens secundários.


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