22/03/2022

Liga da Justiça 1 (2022) - Opinião


Uma nova fase se inicia com os maiores heróis do mundo!




Liga da Justiça 1
Review (com alguns spoilers)



Tem início a fase de Brian Michael Bendis no título da Liga da Justiça, e devo confessar que me surpreendi positivamente!

Nada de novo numa invasão de um mundo desconhecido e cruel à Terra, mas a maneira como essas duas primeiras histórias são contadas é muito divertida! Bendis me lembrou aqui sua ótima passagem pelos Vingadores, com diálogos engraçados, intercalados com pancadaria da melhor qualidade.

Tudo isso com uma arte incrível de David Marquez. 

Diferente da fase anterior, aqui a trama é simples e sem enrolação. Alguns mistérios envolvem a participação da personagem "xodó" do Bendis, a Naomi, e algo me diz que a DC mexeu seus pauzinhos para introduzir o Adão Negro na Liga (em breve chega o filme com o 'The Rock'), mas isso foi feito de um jeito legal e que acrescentou um ar de novidade para o grupo. Hipólita também aparece na vaga que seria da Mulher-Maravilha, igualmente poderosa e quebrando a cara do Brutus, um novo vilão vindo de outro mundo. Ainda não dá pra saber se ela será um membro fixo da Liga, mas tudo leva a crer que sim.

Bom início de arco, que termina com os heróis revidando a invasão... ou será que não? Vale a pena conferir.




O Flash é um dos meus personagens preferidos da DC, junto com a "Trindade" (Batman, Superman e Mulher-Maravilha), de modo que gostei de ver o título dele inserido nesta revista. 

Infelizmente o enredo aqui é meio bobinho, e serve mais pra vermos como Barry e Wally atuam de modo diferente no papel de Flash, apesar de seus poderes semelhantes. 

Wally agiu praticamente como um vilão em sagas recentes da DC, de modo que nesta história o vemos meio que "pisando em ovos" com os outros heróis, e desejando ficar mais em paz, o que inclui uma tentativa de retirar os seus próprios poderes. 

Mas, ao invés disso, a força de aceleração acaba fazendo com que ele viaje para a pré-história e, ao final, para o futuro. 

Os desenhos, assim como o roteiro, também são bem medianos, com exceção de Brandon Peterson que claramente se destaca dos demais artistas que trabalharam nesta história. É diversão rápida, que não compromete mas também não gera muita empolgação pela sua continuação. 




Completando a edição temos uma história curta e bem interessante, uma espécie de prévia para as novas aventuras da Liga da Justiça Dark, que reúne John Constantine, Zatanna e Jason Blood (Etrigan), às voltas com uma profecia mortal a ser executada contra a humanidade pelo misterioso mago Merlin. Um bom texto e arte que até me animaram pela entrada deste título na revista em edições futuras.  

Há também uma breve entrevista com Brian M. Bendis sobre essa nova fase da Liga da Justiça.

Veredito: Boa edição "número 1" que deve agradar a novos e antigos leitores, que estavam sentindo falta de uma história mais simples e despretensiosa da Liga da Justiça. O Flash não compromete e a Liga Dark parece que vai tomar rumos interessantes. Recomendo!


Ficha Técnica




Galeria de capas



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